quinta-feira, 25 de junho de 2009

Elites locais vs. poder central

Para Greene, os Estados não dispunham de recursos administrativos, econômicos e militares para recorrer a formas impositivas de poder sobre as colônias. Por meio de direitos e privilégios, eles estenderam os seus domínios sobre o mundo colonial, bargando e negociando com as elites locais. Tratavam-se de monarquias compósitas, baseadas em acordos entre as elites, num processo de associação e negociação. Rejeitando a tese de um poder centralizado e abandonando os modelos coercitivos, propõe a idéia da natureza compósita que envolvia a formação destes estados, do que resultava o estabelecimento de enclaves privados que frequentemente precediam os esforços metropolitanos para a imposição de um controle central. Para obter a cooperação das elites locais, os agentes oficiais tinham que negociar as autoridades com elas.

Um comentário:

  1. contrastar o Greene com a Lynn Hunt na aula de hoje vai ser instigante, até lá!
    Abraço

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